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quinta-feira, 1 de maio de 2008

ESCOLAS QUE DÃO UM EXEMPLO



O Jornal Nacional começa a exibir nesta segunda-feira uma série de reportagens sobre projetos bem-sucedidos na área de educação, revelados em uma pesquisa do Ministério da Educação e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Iniciativas em algumas das regiões mais pobres do Brasil e que, a partir de agora, vão servir de referência para todas as outras escolas. A viagem começa pelo Maranhão.
Mal amanhece e lá vem ele. O simpático jegue é o animal mais popular de Alto Alegre do Pindaré, interior do Maranhão. Na escola, é enfeitado com duas cestas coloridas que vão se enchendo de livros.
“A criançada se amarra no Gato de Botas", conta um voluntário. “Convidamos todas as crianças a participar da retomada do projeto ‘Jegue livro’, que acontecerá hoje depois das 8h”, anuncia a professora no alto-falante.
Depois de passar por várias ruas, o jegue livro chega à praça principal do povoado. Muita gente já aguarda a chegada dele com os livros que vão ficar a manhã inteira à disposição dos moradores, em uma espécie de biblioteca ao ar livre.
É tudo muito simples. Duas lonas no chão e livros à vontade. Aos poucos, cada um escolhe o seu e a praça se enche de um barulho diferente.
A mãe lê para o filho. A filha lê para a mãe. Com a biblioteca itinerante, a diretora da escola já percebeu a melhora no aprendizado dos alunos. Em Alto Alegre do Pindaré, quem diria. Jegue não é sinônimo de burro. "Na nossa cidade, o jegue é inteligente porque ele leva saber, conhecimento, sabedoria, através dos livros", afirma um homem.
Do Maranhão para o Rio Grande do Sul, em Arroio do Meio. Em uma escola, professores, alunos, funcionários. Todos, uma vez por semana, param para ler. “Os nossos alunos não gostavam muito de ler. Eles liam pouco e não liam com prazer, mas por obrigação”, afirma Marlize Fuhr, professora idealizadora do projeto.
Agora, a leitura virou mania. “É legal porque a gente pode ler todo mundo junto, a gente lê livros diferentes. Todo mundo gosta”, conta a aluna Bianca Majolo, de 11 anos.
O projeto deu tão certo que foi adotado por toda a rede municipal e não pára de conquistar novos leitores, como a merendeira Juraci Fátima de Silva. Ela conta que trabalhou durante 15 anos em uma universidade, mas só aqui teve este incentivo. “Esse momento da parada da leitura é um momento bem mágico e eu estou gostando muito”.
Próxima parada, Formosa, interior de Goiás. O desafio era aproximar os pais da escola. Periodicamente, a direção transforma o pátio em salão de beleza. Cabelo, maquiagem, unhas. Tudo de graça para as mães.
“Foi a maneira que a gente conseguiu de estreitar os laços com a comunidade”, explica a diretora Iara de Melo. A ajuda da comunidade é fundamental. A dona do salão de beleza dá um dia de trabalho para a escola: “Eu estou fazendo a minha parte”, ela diz.
“A gente fica mais elegante, charmosa”, diz uma mãe.
Em Brazilândia, uma das regiões mais pobres e violentas do Distrito Federal, o contraste com o que vimos até agora. O centro educacional luta com dificuldades para recuperar o tempo perdido de alunos que foram ficando para trás ao longo da vida escolar.
Bruno Gomes da Hora, de 18 anos, repetiu a 5ª série cinco vezes. "Na verdade, eu quero ser juiz. Aí, eu fiquei pensando: eu tenho que terminar os estudos", diz Bruno, que está agora na 8ª série.
A diretora da escola sabe que para mudar o futuro dos estudantes brasileiros é preciso mais que um professor na sala de aula. “A gente procura ser uma referência positiva pra eles aqui dentro da escola para poder prender eles aqui, pra poder fazer com que eles cresçam aqui como ser humano”, explica a diretora Maria Monte Tabor.
Para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que participou da pesquisa, os exemplos de sucesso devem ser ampliados para toda a rede pública. “O que é útil para o Brasil, hoje em dia, é entender melhor o que está dando certo, tentando replicar, colocar isso em escala e motivar as forças da sociedade”, declara Marie Pierre, representante do Unicef.


24 de Abril de 2008

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